domingo, 19 de julho de 2015

A importância do pré-natal

Todo mundo já ouviu falar que gravidez não é doença. Porém, essa afirmação não descarta a necessidade de acompanhamento pré-natal durante os nove meses de gestação. Ao descobrir que está esperando um bebê, é importante que a mulher busque uma equipe profissional para acompanhá-la até o nascimento da criança.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente os exames do pré-natal, que podem detectar e prevenir complicações. Por meio da coleta de sangue e de urina, é possível identificar doenças como hepatite B, HIV, sífilis, toxoplasmose, diabetes e infecção urinária. Os exames mínimos preconizados para todas as gestantes durante o pré-natal são: tipo sanguíneo e fator Rh, hematócrito, hemoglobina, glicemia de jejum, eletroforese de hemoglobina, exame para toxoplasmose, Hepatite B, exame de HIV, exame de sífilis, exame de urina e urocultura, e exame Coombs indireto (caso a mulher seja Rh negativo). As mulheres que moram na Região Amazônica também devem realizar exame para malária.
É importante que em todas as consultas de pré-natal o profissional de saúde verifique o peso e a pressão arterial da gestante, e se há sinais de anemia e inchaço. A partir da 12ª semana de gestação, o profissional também deverá medir a barriga da mulher e ouvir as batidas do coração do bebê. O profissional de saúde também irá avaliar as vacinas da gestante, orientar a vacinação e prescrever medicações, caso necessário.
Ele também deverá registrar todas as informações do acompanhamento do pré-natal (vacinas, resultado dos exames, exame físico) no Cartão da Gestante. Esse documento permite que a gestante carregue sempre todas as informações referentes ao seu pré-natal, o que é muito importante para o acompanhamento da equipe responsável pelo parto e para o caso de emergências.
O pré-natal também é o momento perfeito para as mulheres grávidas, suas parcerias e familiares partilharem experiências e tirarem suas dúvidas sobre todas as etapas da gravidez, inclusive sobre o parto, nas consultas, rodas de conversa e grupos de gestantes, onde poderão receber dicas e informações dos profissionais de saúde e trocar experiências com outras mulheres.
O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6 (seis), com acompanhamento intercalado entre médico e enfermeiro. Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o seguinte cronograma:
Até 28ª semana – mensalmente;
Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente;
Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente.
A maior frequência de visitas no final da gestação visa à avaliação do risco perinatal e das intercorrências clínico-obstétricas mais comuns nesse trimestre, como trabalho de parto prematuro, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, amniorrexe prematura e óbito fetal. Não existe “alta” do pré-natal antes do parto.

Fonte: Ministério da Saúde

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