domingo, 19 de julho de 2015

Aedes Aegypti X Síndrome de Guillain-Barré: alarme geral ou vigilância?


A síndrome de Guillain-barré considerada rara, está colocado em alerta vários órgãos da saúde, por seu aumento significativo nesses últimos meses e vem sendo estudada a relação com a Zika Vírus. Pois o maior número de casos está concentrado na Bahia, onde houve também maior número de casos da Zika e que maior parte do acometido pela síndrome apresentou antes dengue, chikungunya ou zika. 

Guillain-barré é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. Ainda não sabe a causa especifica, o que se sabe que ela é desencadeada por uma infecção viral. Na qual, o nosso sistema imunológico ao invés de atacar o antígeno (no caso o vírus) acaba destruído a bainha de mielina (protege o neurônio e ajuda na condução nervosa), com essa desmielinização surge uma fraqueza progressiva nas pernas que de ascender para o tronco (tórax e abdome), pescoço e face. Essa fraqueza muscular pode vim acompanhada ou não por alterações da sensibilidade como prurido (coceira), queimação e dormência. Em casos mais graves acomete o sistema respiratório e deglutição, o que pode levar a óbito. 

O tratamento é longo, mas há o desaparecimento completo dos sintomas e deve ter a participação de uma equipe interdisciplinar, a fim de prevenir sequelas. Por isso, não deve ser alerta geral e sim de vigilância para que os sinais sejam mais rápido possíveis identificados para não chegar ao estado irreversível da doença. 

Como já descrito acima que não sabe a causa especifica, não tem como buscar medidas especificas também, porém como se sabe é desencadeada por infecção viral. Temos mais um motivo para eliminar os criadores do mosquito aedes aegypti, o disseminador da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

*Por Krysnah Allen/Enfermeira do ESF de Caiçara/Paraná-RN.

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